sábado, 21 de fevereiro de 2009

Filhos

“Parecer no paraíso” = Mãe

Quando decidi que seria mãe, decidi também abrir mão de alguns princípios e me abrir para novos aprendizados.
Dentre eles, aprendi a se doar plenamente.
Sofremos e sorrimos juntos, e de tanto querer acertar acabamos muitas vezes errando.
Hoje, meu dilema materno me cobra um posicionamento enérgico e duro.

Se eu pudesse e tivesse o dom de escolha, escolheria fazê-lo sim, mas com o menos sofrimento possível.
Como este sentimento “amor” faz tão bem e ao mesmo tempo sufoca?
Às vezes não nos demos conta da dose e acabamos por fazer mal aquele que tanto amamos?
A super-proteção é um exagero/erro que só quem muito ama comete.
É um mal involuntário.
Um dia temos que deixar de ser criança, e ai sofremos com os reflexos da super-proteção.
O mundo se amplia de uma forma, que as mãos do protetor já não alcançam mais.
E ai vem o medo.
Medo do novo, do diferente, do desconhecido.
O sentimento de fracasso é inevitável, pois o medo se torna constante e presente em todos os momentos.
É hora de aprender na marra, parece até um castigo.
Perdeu-se o tempo de aprender, agora é uma questão de sobrevivência.
Não podemos viver esta etapa por eles, o temos a fazer é para e refletir para que não se cometa o mesmo erro futuramente.
Não permitir a criação de deste mundo único, não permitir amar em demasia para que depois ninguém sinta as consequências deste excesso de sentimento.
É hora de ensinar a pescar.

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Olá,
Que bom que voce esteve aqui no meu blog, ficarei muito feliz com seu comentário(assim espero).
Tento atualiza-lo diariamente, escrever é algo que sempre gostei e descobri que dividir com voces um pouco de mim nos aproxima mais e transparece melhor o meu "eu" que talvez muitos não conheçam

Um beijão


Silvia